tudo, tudo que há de ser publicado, gerado, provido, semeado, inseminado, ejaculado, vomitado, esperado, quebrado, caminhado, diagramado e criado está paradoxalmente no passado.
corrompe-se, lambe-se, chora-se, mergulha-se, entrega-se e desdobra-se para fugir do gerúndio. acaba-se na boléia de um caminhão de japonêses.
o anseio de amanhã é de ontem e o anseio de ontem - coisa que sempre existiu - é hoje o futuro; e agora, já passou. porque até pro dente na boca a solução mais viável é morrer [ainda bem que não recorrentemente]
mas sempre há um viva à tecnologia e ao hibridismo, por mais cafonas que sejam, por mais clichê que seja cafona.
e é assim que se deve nascer: em alta velocidade - frenéticamente - misturando, desorganizando, derrubando, gritando e apanhando no presente contínuo. simples. esquecendo o céu e vislumbrando o inferno, porque aqui se vive o purgatório da responsabilidade.
Um comentário:
eu também quero.
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